4 de dezembro de 2009

Das conquistas humanas

Com as mãos trêmulas e doloridas
desprovidas do vigor de outrora
pego aquele troféu de ouro agora
das já antigas partidas vencidas

O ânimo esvai-se subitamente
O símbolo da glória, então,
Cai e torna-se pó rapidamente
Por conta da falecida mão

resquício físico da vitória,
Dele só resta cacos ao chão
A serem varridos da Memória

Agora, esta carne fria e dura,
Que tanto conquistou com bravura,
Que sobra? Nada! Tudo foi em vão!

*****

Considerações finais: Estou me conformando em aceitar que o pessimismo do meu espírito é incorrível, inclusive quando tudo vai bem. Apesar de já fazer um certo tempo em que não me aperecem problemas sérios (pelo contrário: situação melhor, só se eu ganhasse na mega-sena), as expectativas são sempre tristes e mórbidas.

3 comentários:

Hugo disse...

Sei que não é fácil, mas temos de ser os senhores dos nossos pensamentos e tentar afastar o que nos aflige... nem sempre dá certo, mas temos de tentar.

Valeu pela visita ao blog.

Abraço

Unknown disse...

Bem...
Pelo menos vc usa isso pra escrever né? Acho que isso já é mto lucro. =)
Parabéns pelo blog. Entrei aqui pra te "seguir".
Bj

Anônimo disse...

O pessimismo é o mal de quem pensa demais na vida...

http://poeta-de-rua.blogspot.com/2010/02/poema-n-81.html