Com as mãos trêmulas e doloridas
desprovidas do vigor de outrora
pego aquele troféu de ouro agora
das já antigas partidas vencidas
O ânimo esvai-se subitamente
O símbolo da glória, então,
Cai e torna-se pó rapidamente
Por conta da falecida mão
resquício físico da vitória,
Dele só resta cacos ao chão
A serem varridos da Memória
Agora, esta carne fria e dura,
Que tanto conquistou com bravura,
Que sobra? Nada! Tudo foi em vão!
*****
desprovidas do vigor de outrora
pego aquele troféu de ouro agora
das já antigas partidas vencidas
O ânimo esvai-se subitamente
O símbolo da glória, então,
Cai e torna-se pó rapidamente
Por conta da falecida mão
resquício físico da vitória,
Dele só resta cacos ao chão
A serem varridos da Memória
Agora, esta carne fria e dura,
Que tanto conquistou com bravura,
Que sobra? Nada! Tudo foi em vão!
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Considerações finais: Estou me conformando em aceitar que o pessimismo do meu espírito é incorrível, inclusive quando tudo vai bem. Apesar de já fazer um certo tempo em que não me aperecem problemas sérios (pelo contrário: situação melhor, só se eu ganhasse na mega-sena), as expectativas são sempre tristes e mórbidas.
3 comentários:
Sei que não é fácil, mas temos de ser os senhores dos nossos pensamentos e tentar afastar o que nos aflige... nem sempre dá certo, mas temos de tentar.
Valeu pela visita ao blog.
Abraço
Bem...
Pelo menos vc usa isso pra escrever né? Acho que isso já é mto lucro. =)
Parabéns pelo blog. Entrei aqui pra te "seguir".
Bj
O pessimismo é o mal de quem pensa demais na vida...
http://poeta-de-rua.blogspot.com/2010/02/poema-n-81.html
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