7 de maio de 2008

O ator e sua mentira

Sou artista, sou ator
Vivo para ser aquele que não sou
Num fingimento com o alívio
De, por fugazes e breves instantes
Poder afastar-me de mim mesmo
E também de minha dor

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Considerações finais: Originalmente, essa poesia era bem maior - algo em torno de 4 estrofes. Resolvi ser, ao menos, mais sintético, senão conseguia ser estético. Acho que estou aprendendo que, ao escrever em versos, é preferível se abster da prolixidade...

No mais, me empolguei com a temática e com sua abordagem no poema - que, inclusive, me inspiraram a escrever um conto que muito em breve, espero, sairá! Na próxima postagem, aliás, creio que virá algo em prosa, tudo dependendo apenas do meu tempo, disposição e, é lógico, inspiração.